A saga continua sentido centro, agora de trem. Quase todo lugar serve para andar de skate. Da Central a integração é rumo a Santa Teresa,206 e festa julina. Mas antes, numa ação rápida para garantir uma cerveja, eis que o narrador se direciona ao aglomerado de camelôs na frente do ponto final e intima:
-Não tem ninguém vendendo cerveja?
(O camelô das correntes e relógios se sente na obrigação de representar seus iguais)
-Qual cerveja você quer?
-Qual você tem? Tá gelada?
Eis que surge uma última itaipava gelada de uma sacola com gelo, consumo pessoal do trabalhador sacrificado no intuito de manter a honra do comércio informal daquele aglomerado. Sem trocado, sou direcionado para a barraquinha de balas e chocolates:
-Paulo Roberto! Tira 2 aí por favor...
E assim sigo o meu caminho. Tempo ruim e a consistência de açúcar envolvem eventos de rua como festas juninas ou julinas, ocasionando no cancelamento dos mesmos. Fazer o que? Lapa. Sempre tem espaço para ela no final da noite. Milagrosamente o maldito 497 surge sem demoras. Grata surpresa, motorista e trocador fanfarrões perguntando "como tava a Lapa de mulher".
O Rio merece ser revirado e desbravado. Não importa como ou por onde, a gente sempre chega lá. A posição geográfica no mapa é apenas um detalhe para quem tem disposição. O importante é a vontade de ver gol.
(27/07/2009)
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