sábado, 26 de dezembro de 2009

Do Ibope ao Sofá-Cama, Tem milionário e Tio Sam no Meio do Caminho

Veja bem, talvez eu esteja dando importância demais aos acontecimentos. Mas parto do pressuposto clichê de que "tem coisas que não acontecem todo dia". Posso começar usando a minha própria pessoa como exemplo. Um belo dia, estava esse aqui saindo correndo pra aula quando o interfone toca. Ibope. Ibope? é Ibope. Quanto tempo leva? Depende da pessoa, de 25 a 30 minutos. Desculpe mas não posso, infelizmente estou com pressa. Posso voltar na sexta? Bom se você tiver outro motivo pra vir na rua... ok.

Os dias se passaram e o ibope tocou o interfone novamente. Aline e sua saga para conseguir atingir sua meta de não sei quantos pesquisados nessa quadra específica, desse bairro em questão. Perguntas respondidas e ganho um brinde, uma bonita caneta diga-se de passagem. Nesse momento é proposto um segundo questionário opcional, fica com a pessoa para responder e a pesquisadora volta outro dia para buscar. Justo. Curioso que eles tentam seduzir o pesquisado com a promessa de outro brinde (o que será dessa vez?) no ato da entrega. Mais que isso, completando essa etapa concorro a 10 sorteios de quinhentinhos. Agora o impressionante é pegar o questionário e perceber que eles conseguem perguntar exatamente TUDO que você possa ter consumido nos últimos tempos. De suco pronto para beber, passando por isotônico e chegando em cerveja (a melhor parte claro). Sabonete em barras, chá de saquinho, atividades financeiras, vegetais congelados... Aaaahhhh! Confesso que estou na dúvida se terei paciência de responder tantas perguntas relevantes até o dia em que Aline tocará o interfone novamente.

Seguindo em frente, não resolvi postar para narrar a minha experiência com pesquisa de opinião pública. Digo, pelo menos não anteriormente, premeditadamente. Chegando ao dia de hoje, tivemos a ocorrência de alguns acontecimentos inusitados...

Milionários por acaso, não acontece todos os dias mesmo. 2 sócios chineses: um homem e uma mulher que tem um pequeno negócio na Nova Zelândia e pedem 10 mil dólares neozelandezes emprestados para o banco. O Casal vai lá, vê o saldo e quase tem um ataque do coração. 10 milhões de dólares neozelandezes. O que fazer o que nessa situação? Eles conseguiram fugir com boa parte do dinheiro. Todavia tem muita gente atrás deles, provavelmente vão achar os heróis da fábula. Afinal, supostamente/provavelmente não são criminosos profissionais. Os milhões simplesmente brotaram na conta corrente! Mais uma vez: o que fazer nessa situação? Se o teste de honestidade é esse, não me levem a mau caros leitores mas confesso que tendo a optar pela contravenção.
Enquanto isso na terra do Tio Sam...
O FBI e a Polícia de Nova Iorque fizeram uma mega operação anti-terrorismo. Rastrearam e investigaram alguns meliantes por 1 ano, acompanharam todo os andamento e planejamentos até que, pasmem. Um informante macomunado com a polícia vendeu as bombas já sabotadas. Plástico no lugar de explosivo. O resto foi o procedimento de sempre. Todo mundo na parede, vocês tem direito a um advogado e tudo que disserem poderá ser usado contra vocês no tribunal. Não sei se é só comigo, mas me causa uma estranha sensação pensar em estratégias policiais que acompanhem todo o andamento da coisa até a prática em si, essa sabotada. Sinais dos tempos...


Voltando ao meu pequeno universo, para esse humilde narrador o dia também foi marcado por alguns acontecimentos fora da rotina. hoje era dia de convocação do técnico Dunga e eis que veio uma surpresa: Um homônimo foi convocado para a Seleção Brasileira. Nome e sobrenome, não acontece todos os dias mesmo... Será que alguém viu a reportagem esportiva e pensou "uma vez eu estudei com um André Santos" ? Nome comum sabe como é, quase sempre tem outro André a minha sombra. Se isso aconteceu, tomara que tenham me evocado positivamente. Além disso, fui no Boulevard na compania de minha vó procurar um sofá-cama. Tal lugar abrigava a Antiga Fábrica de Tecidos Confiança, onde trabalhava a namorada de Noel Rosa e isso o inspirava a cantar "quando o apito da fábrica de tecidos. Vem ferir os meus ouvidos, eu me lembro de você". Hoje o espaço compreende um hipermercado e um show-room de móveis. E digo mais: O preço do sofá-cama está pela hora da morte!

(22/05/2009)

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